Pelo nome pode não parecer, mas a empresa é nacional. Fundada em Lisboa em 1949, a sua história leva-nos a uma época de guerra e refugiados. Corria o ano de 1939, e com o início da Segunda Guerra Mundial, a capital portuguesa enchia-se de refugiados. Um deles, aquele que viria a dar a Álvaro Matias – o fundador da empresa – a receita dos rebuçados para a tosse: um francês, o Dr. Bayard.
Álvaro Matias trabalhava então numa mercearia de Lisboa. A mesma onde a amizade com o refugiado francês ganhou força durante os anos em que este esteve Portugal, até ao final da Guerra. É no seu regresso a casa que antes de partir Dr. Bayard entrega ao amigo marçano, como agradecimento, a receita para os rebuçados peitorais que costumava vender na sua farmácia em França. Fórmula que se manteria inalterável desde então.
Tendo começado com uma produção reduzida e caseira, o sucesso do produto levou rapidamente a uma industrialização. Actualmente a actividade é totalmente mecanizada e a Fábrica de Rebuçados Bayard, Lda., na Amadora, está nas mãos do filho e neto do fundador da empresa: José António e André Matias.
Já a atravessar três gerações, o “segredo bem guardado” para qualidade e sucesso, diz a empresa no site, está “na mistura dos ingredientes, que asseguram as qualidades terapêuticas” e nas “temperaturas e tempos de secagem”.
À semelhança da fórmula que permanece inalterável, também a embalagem destes rebuçados peitorais mantém o mesmo registo, nunca abandonando o facilmente reconhecível logótipo do “homem a tossir”, bem como a frase “onde chegam os rebuçados peitorais do Dr.Bayard”.
Site: http://www.drbayard.pt/
Onde comprar: Superfícies comerciais por todo o país
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